Diversas formas de cuidado se manifestam entre as partes; uma escuta mais atenta, palavras de carinho, preocupação, comunhão de sentimentos, momentos de alegria, reflexão, brincadeiras, planos para um futuro incerto...vidas sendo compartilhadas e juntas.

As ausências também se fazem presentes; e elas doem. Tento compreender, aceitar e seguir adiante, mas, em alguns momentos, isso se torna muito difícil. Busco encarar essa situação da maneira mais leve possível, com mais amor, atenção e gratidão aos que se fazem presentes e preenchem os vazios.

Como se fosse meu filho, minha sobrinha, meu neto, meu irmão...coisa linda de dizer e sentir em vários momentos, em outros, na verdade, essa experiência mostra que: o como se fosse, NÃO É. E precisamos aprender a lidar com isso para acolher nossas frustrações e valorizar, ainda mais, os que realmente são os nossos filhos, netos, sobrinhos, irmãos, amigos.

Sigamos sendo presentes, transmutando as ausências.

Juliana Cruz.